Os participantes da reunião também querem um governo de competência nacional para a gestão dos assuntos correntes, num mapa do caminho aprovado após uma conferência nacional da sociedade civil realizada em Argel.
Após 20 anos no poder, o chefe de Estado argelino pediu demissão em Abril, do corrente, sob a pressão de manifestações e das Forças Amadas. Desde então, o presidente interino, Abdelkader Bensalah, e o chefe do estado-maior das forças armadas argelinas, general Ahmed Gaíd Salah, opõem-se aos manifestantes sobre a transição política.
Após a anulação da eleição presidencial de Junho por falta de candidatos, o poder interino convocou um diálogo, mas os manifestantes seguem nas ruas pedindo instituições independentes para a transição.
Neste sábado, os manifestantes reivindicaram que o período de transição seja supervisionado “por uma personalidade nacional ou uma instância presidencial consensual”.
Suas propostas permitirão a aceleração da transição democrática fluida em conformidade com um processo eleitoral que concretize a rotura com os sistemas de tirania e corrupção, segundo o mapa do caminho, o qual a AFP teve acesso.
Fonte : Portal Angop